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Se você se preocupa em saber quais histórias são verdadeiras e quais são ficção, lembre-se de que a história muda conforme aquele que a conta, pois todas elas sempre carregam algo de verdadeiro e muito da fantasia do escritor. Afinal, neste mundo das redes sociais, mesmo quando pretendemos estar contando a verdade sobre nós, redigimos uma ficção.

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O sangue de um verme circula em suas veias

 

 

 

Vermes, quem não tem nojo deles?  A gente passa a vida lutando contra. Toma vermífugo todo ano, se priva do prazer de andar de pé descalço na grama, sanitiza frutas e legumes antes de comer. Mas o que pouca gente sabe é que avanços significativos na ciência têm sido feitos à custa do estudo destes animais.

Vermes milimétricos que tinham sido aprisionados vivos no permafrost siberiano a 46 mil anos atrás reviveram em 2018 m quando o gelo em que estavam retidos derreteu devido ao aquecimento global. É possível dar um pause no ciclo da vida, isso se chama criptobiose. Voltar ao play pode não ser assim tão complicado como se imaginava anteriormente. No caso dos vermes, bastou colocá-los na água, que eles voltaram a se mexer.

A humanidade nunca esteve tão próxima de descobrir a fórmula da juventude eterna, e ela pode vir justamente do estudo desses animais tão repulsivos.

Novamente dos vermes vem outra solução para um problema sério na medicina: a escassez de sangue para transfusão. O Arenicola marina se transformou em doador universal! Os vermes são inicialmente congelados para criar um choque hemorrágico e assim liberar a hemoglobina na circulação, que depois de purificada vai parar nas bolsas de doação de sangue.

Alguém aqui pretende protestar sobre a exploração dos vermes pela ciência? Não, né?

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Tags: permafrosttransfusaosangue artificial

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